Como o Encontro é sempre no sábado e apesar de termos várias faixas espalhadas pelas cidade, a turma que faz parte da organização do evento tem por hábito de nove dias antes (isso mesmo, na sexta-feira), fixar cartazes nos mais variados lugares de nossa cidade.
Já tivemos mais gente participando da fixação do cartazes e é sempre um momento de rever os amigos e bater aquele papo gostoso pela madrugada adentro, mas na noite/madrugada de ontem (segunda para terça-feira, deixamos de lado a tradição da sexta esse ano) somente Acaci e Caio de carro, Lúcio, Eu e Ciro de moto saimos equipados com a velha e boa goma, dois baldes, pincéis e os ditos cartazes.
Eis que no meio da tarefa começa a chover. Primeiro uma chuvinha fina, mas que molha bastante, depois uma chuva forte nos obrigando a procurar um abrigo.
Estavamos comentando sobre a chuva quando aparece um senhor embriagado. Já prestaram atenção que existem várias semelhanças entre as pessoas que se embriagam? As principais características foram observadas nessa figura.
Surgem do nada, querem logo lhe abraçar, puxam conversa com desconhecidos como se fossem amigos de longa data, pergunta se alguém sabe onde fica sua casa, falam do tempo em que foram mais novos, contam vantagem sobre o lugar de onde vieram, se tornam emotivos demais, não tem senso de direção, perguntam se ninguém que ir com ele pra algum lugar, que ele mesmo não sabe onde fica, etc.
Tem muitos aspectos negativos nessas figuras, mas é melhor não enumerar.
A chuva dá uma trégua, deixamos o homem e fomos cada um pra sua casa, a madrugada fria e molhada não era mais propícia a colar cartazes, muito menos com cola a base de goma. Mas antes, orientamos o senhor que estava embriagado a ir para sua casa.
Se foi não sei, mas espero que tenha chegado bem em sua casa.
E fica um pensamento: No meio da chuva tinha um bébado, tinha um bébado no meio da chuva.

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